O Dia Mundial da Terceira Idade foi proclamado
pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção do Mundo para a situação
financeira, social e afetiva em que se vivem muitos idosos.
Sabias que apenas uma
pequena parte da população idosa possui rendimentos suficientes para
levar uma existência minimamente aceitável?
Muitos são abandonados em lares e esquecidos pelas suas famílias, outros não possuem condições económicas para se alimentarem de forma equilibrada, nem para aceder a cuidados médicos. Em Portugal a população está a envelhecer rapidamente, pelo que é necessário preparar o país para essa eventualidade, sensibilizando as novas gerações para a proteção dos mais velhos.
Foi com esse obejtivo que os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), orientados pela professora Maria da Conceição Borges e com a colaboração da Biblioteca Escolar da D. João I, elaboram este painel, formado por centenas de rostos (anónimos e, também, mais conhecidos do grande público), de gente que enfrenta a terceira idade como mais uma etapa de uma vida, que se deseja o mais feliz possível.
Um conto tradicional que se mantém, ainda hoje, atual:
Conta-se que, há muitos anos, numa
terra longínqua, sempre que alguém atingia uma idade avançada, o seu filho
entregava-lhe um cobertor e abandonava-o num monte, onde ficava a aguardar a
morte. Certo dia, um idoso, ao chegar a sua vez de ser deixado no referido
monte, devolveu o cobertor ao filho, dizendo-lhe: "fica com ele, assim já
terás dois cobertores para te aqueceres quando também chegar a tua vez de para
aqui vires". Só então o filho se apercebeu de quão terrível era aquele
costume e trouxe o pai de volta ao seio familiar.
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